A procuradora da República em Angra dos Reis, Ariane Guebel de Alencar, abriu na segunda - feira a audiência pública convocada para discutir o licenciamento ambiental de Angra 3 com um discurso crítico em relação à eventual construção da usina nuclear.

"O Ministério Público Federal (MPF) tem ações contra o licenciamento de Angra 3. Nossa participação na audiência não significa que o MPF tenha mudado seu posicionamento”, disse Ariane. Segundo a procuradora, é necessário que "a Constituição seja cumprida, a democracia prevaleça e a discussão seja levada para o Congresso, que é o foro adequado para discutir a pertinência ou não de outra usina nuclear no Brasil”.

Convocada pelo Ibama, a audiência foi precedida por manifestações do Greenpeace, que se opõe à energia nuclear. Em defesa da Angra 3, cerca de 300 pessoas vestiam camisetas com o "sim” à expansão da central. Elas foram trazidas de Angra para o Rio em nove ônibus oferecidos pela Eletronuclear, que opera as usinas.

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